terça-feira, 21 de junho de 2011

Curuminha


Amaranta Maria chegou assim, trazendo o charme estilístico da aliteração no nome. Para mim foi uma luz, uma prova da vida eterna, da reedição da esperança. A chegada de Amaranta representou pra mim a confirmação da “ânsia da vida por si mesma”. Minha filha nasceu com os olhos negros e graúdos dos Sodreres e herdou a boca avermelhada e bem desenhada da avó Luzia. Veio ao mundo para prover a minha alma de mais força feminina.

Ganhou o nome das páginas do romance do Gabriel García Márquez “Cem Anos de Solidão”. E é, verdadeiramente, uma menina ilustrada. Tem a elegância da fidalguia e o destempero descortinado da plebe. A tez escandinava inspira certa distância, mas ao mesmo tempo desperta encanto. Amaranta é amável, severa, sensível, implacável, doce e amara... Maravilhosa e sabiamente paradoxal.

Um comentário:

  1. parabéns Amaranta Maria!muitas felicidades,parabéns pra dona Edna também,beijos

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