terça-feira, 7 de junho de 2011

crônica remix

Estou apaixonado pela jennifer Lopez, e agora? 



Um problemão, né? Primeiro porque ela não está nem thum para este ex-centroavante do glorioso Internacional da Mauriti. Segundo porque depois de ter dado uns abracinhos calientes no Richard Gere (aquele chato metido a bonitão) no filme “Quer dançar comigo?”, acho difícil a gata porto-riquenha se engraçar por qualquer outro mortal.
Mas eu não ligo, não. Vou me conformar com a impossibilidade total de dar umas bitocas na Jenne (saca só a intimidade!) e me recolher, resignado, ao meu amor platônico.
O que tiro dessa desatinada história é a certeza de que estou muito desligado de cinema. Ora veja, logo eu que me queixo ser cria do Cinemania (aquele do Wilson Cunha e da gatésima Tânia Rodrigues) e que cheguei até a varrer o cine Paraíso, lá pelos  idos de setenta e poucos, só para de noite, entrar de graça e me deslumbrar com o colo farto, generoso, da Úrsula Andrews.
O certo é que, mesmo me amarrando no escurinho do cinema, estou aéreo sobre as últimas do mundo das estrelas: sabia que eu não conhecia a Jennifer Lopez?
Pois é, vim conhecê-la agora, coisa de ano passado pra cá, quando passou “A Cela” na TV, por um ou dois clipes e pelo DVD com o presunçoso do Richard Gere, que tomei emprestado de uma jovem fã (fã dele, do virtuoso - Não sei, não sei mesmo o que essas menininhas foguentas vêem no Richar Gere).
Isso é mais uma prova de que me distanciei muito das salas escuras (também, com o preço que andam cobrando!), porque deu pra sacar que a Jenne não é uma revelação de agora (o filme com o  Richard, por exemplo, é de 2004, e, na época, ela já era uma estrela). Sinto que estou meio alerdado para as coisas da sétima arte.
Pior pra mim. Perdi foi muito em não ter descoberto a jenne antes. A pequena é um primor. Caseia e chuleia. Canta, dança, vira, mexe, pinta os canecos.  E é uma atriz convincente. Além de, é claro, é claro, ter uma beleza singular, agressiva, provocante. Além de exibir uma tez latina, aporcelanada, ofuscante. Coisa de endoidecer mesmo.
Gostei da pequena. Tem talento (e outras tantas cositas mas). Fica porém, a estrela brilhando só aqui no meu cocuruto. Vive a bela, somente no mundo dos meus inconfessáveis pensamentos. No mundo da ilusão e da fantasia. Para o nosso bem. Afinal de contas sou comprometido.
É, não ia rolar mesmo, Jenne. Te conforma por aí com os abracinhos do Richard Gere.
Essa história de se apaixonar por artista, comigo, é coisa comum. Acontece sempre.
A minha primeira grande paixão foi a Emilinha Borba. Eu era bebê e ficava ligado nos filmes da Atlântida nas sessões vespertinas. Adorava quando ela aparecia. Podia estar fazendo o que fosse. Largava tudo para ver a Emilinha.
Depois veio a Elba Ramalho. Foi uma paixão alucinante. Juntou tudo. O glamour do Teatro da Paz, o fogo adolescente, o preço bem em conta do ingresso no Projeto Pixinguinha, e...aquele belo par de pernas. A paixão pela Elba teve o seu quê de concupiscente, de apimentada. A moça me consumiu as forças e me deu até tosse. Quase caí enfraquecido. Garoto novo, né? Já viu.
Não posso negar que com a Xuxa, rolou um clima também. Mais
pelos rodopios e ilariês matinais do que pela performance que ela fez no filme “Amor, estranho amor”.
 Por último, foi a Cláudia Abreu. Aquele jeitinho de menina parecendo uma vizinha da gente que mora ali na esquina, simplesinha, educada, dada, foi essencial para uma paixão alegre, moleca, meio anárquica.
Pensei que eu já estivesse vacinado disso tudo. Mas eis que agora, na batida da campa, me aparece a jenne para bagunçar o coreto.

Um comentário:

  1. Nutro ainda umas paixonites por Hugh Grant, keanu reeves. Mas vou casar mesmo com o Jhonny Deep! Adoreei! XD

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