terça-feira, 2 de agosto de 2011

Topázio Imperial

 Meu precioso
Já tive um desses, assim, na palma da mão                            
trouxe de Minas
Presente do meu amigo Adão Jorge, o Bode
Mas um amigo chegou à minha casa
certo dia
trouxe namorada e cachorro
e eu não disse nada
Apossou-se do meu quarto e da minha redinha
e eu não disse nada
Bebeu do meu vinho
e do meu uisquinho importado
e eu não disse nada
Pôs disco na vitrola
olhou a lua com minha luneta
E meu coração solidário me dizia que eu
só fazia o bem
Antes de ir embora
abriu minha gaveta
pegou meu precioso
e sumiu
e eu não disse nada
só chorei

2 comentários:

  1. Salve Sodré! Saudades de VC. Saúde, Paz, Vida Longa & Prosperidade!
    GRD ABÇ do amigo,
    Paulo Maia
    P.S- Meu E-mail- zoadabonita@yahoo.com.br

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  2. Putz, poeta...

    Com um amigo desses, vc não precisa de inimigo...

    Estou visitando seu blog a convite do amigo comum, Eng. Alvaro (IPT da USP)...
    Se é amigo do Alvaro é gente boa...recomendado por ele, melhor ainda!

    Gostei muito do seu blog e vou recomenda-lo para amigas que fazem o Cantinho Literário do SOSRiosBr e elas se encarregarão de divulga-lo pelo universo literário paulista!

    Um grande abraço e

    saudações ecofluviais,

    Prof. Jarmuth Andrade
    Blog SOS Rios do Brasil

    sosriosdobrasil@yahoo.com.br

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