SOLIDÃO !
É desgraçadamente amargo ter de voltar pra casa.
Quando minha alma sabiamente diz que lá,ninguém me espera.
Patéticos somos eu e este sábado onde a hora me atrasa.
E como é tarde ,se não imaginarmos flores e nem buscarmos a primavera.
Então ! por perversidade as horas me avisam que resido numa casa.
E que provavelmente na sala,apenas eu mesmo voltar se reclama.
Por ter perdido horas no alcool,em conversas fúteis e devassas
Lembrei-me que apaixonadamente meu coração quase me ama.
E no chegar ! quem sabe um banho e uma barba feita,
Me levarão à frente de algum espelho.
E sinto muito,mas a vida madrasta e imperfeita.
Ainda se arvora a me dar um delicado conselho.
Aí no momento solene, de não me achar mais perdido.
Já que foi por desgosto ou falta de tempo que me obriguei a voltar.
Na verdade da verdade ! se olhei e me vi menos bebido
Tive a nítida e gloriosa certeza, que era eu que estava a me esperar.
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