segunda-feira, 19 de julho de 2010

simetria

(foto de José Miguel Alves)


Em mundos distantes
Descubro o riso
Rompendo barreiras
Travando batalhas
Vivendo da sorte

Invento o futuro
E fujo de mim
Tentando a solução

Busco em cada alma
A calma que chama
Com a palma da mão
O teu coração
Pela pobre carência
Da minha demência
Pelo triste final
Com gosto de sal
Que mais que rima
É fatalismo
É o pé em descaminho
Meio morto
Meio torto
Que tem o fim
No fim do abismo

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