terça-feira, 11 de maio de 2010

um poema meu e de um poeta árcade

Ouro Preto



Além daquela ponte
Além daquele morro
Além daquele rio
E do infinito céu

Além dos profetas
Esculpidos
E das igrejas douradas


Além das pedras perfeitas
Quase homens


Além do mártir
E do poeta


Além da morte
Lírica
Além do Ouro Preto

Há uma casinha singela
E da janela
Acenando pra mim
A minha namorada
Tão bela.

(Sobre poema de Tomás Antônio Gonzaga)

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