quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pois não é!

Eu te destruo
À luz dos dias
E revives
Na agonia
De minhas noites
Ainda mais
Linda e sedutora

Eu te expulso
Dos meus pensamentos
Mas te anuncias
Sempre mais vibrante
Pulsando no meu coração

Eu te nego nas minhas mentiras
Alardeadas aos quatro cantos
E explodes
Sutilmente
De minhas verdades sigilosas

Eu te desconheço nas minhas vitórias
Mas estás
Na raiz da minha
Mais humilhante
Derrota

Eu te evito tragar
Mesmo que só um pouquinho
Ou às escondidas
E a tua névoa brilhante
Indiscreta
Penetra em meus poros
E me alucina

Eu te abandono nas minhas esquinas
Mas
Zonzo com as voltas
Que o mundo dá
Acabo voltando
Aos teus braços

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