Num frêmito
Ao alvorecer das
Águas do mar
A lua se foi
E lá no céu
Falando por seu brilho
A lua, antes Terra,
É Terra a se apartar de nós
Filho da explosão
Sol
Estrela criança
Lume infindável
Que um dia morre
Sol, gigante incandescente
Que anima a molécula primordial
Que um dia morre
Num equilíbrio entre força
E não força
O vácuo distante
Azul, aos nossos olhos
Permeado de esperanças e dúvidas
O imensurável
A serenar os seres de Gaia
A adensar
O vento brejeiro
Que varre o chão
Do açaizal aqui do meu lado.
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