
domingo, 30 de maio de 2010
novas news coletadas da mídia online (dia internacional da cerveja)
sábado, 29 de maio de 2010
Borboleta
Vida real

Eu queria ser ator
Queria ser
Sons
De peito aberto
Gestos
Em punhos decididos
Segredos
Pelo canto da boca
expressões verdadeiras
A altura dos olhos
Eu queria sentir
O gosto frio
Do falso beijo
Eu queria ser ator
Não ser triste
E chorar
Revelar-me
Na foto-química
Das telas
E sorrir
Sem ser alegre
Eu queria
Ser feliz,
Ser ator
Eu queria desnudar-me
Sobre o tablado
Diante da
Intimidade
Da platéia
Eu queria ser
Emocionante
Risível
Medonho
Asqueroso
Eu queria ser
Ardiloso na
Penumbra
De uma trama maligna
E
Inocente na
Singeleza
De um doce romance
Eu queria viver
A vida
De todos os
Homens-mulheres
Em mim
E não ser ninguém
Não ser nenhum personagem
Ser feliz,
Ser ator
Eu queria morrer
dramaticamente
Para a multidão
E viver
Serenamente
Em mim
Eu queria,
Na vida real
Ser ator,
Sim
Eu queria
sexta-feira, 28 de maio de 2010
tem poesia e música na Doca
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sonhos
segunda-feira, 24 de maio de 2010
jazz

Pedreira Jazz Pedra Noventa
Na Pedreira
Ao pôr do sol
Bate um vento forte
Que vem lá do igarapé do Zé
Na Pedreira, a noite chega
Com o vento dando
Fagueiro, serelepinho
Pelos corredores
E passagens escondidas
E vem trazendo
O som do jazz
Pro balcão Pedra 90
E tome um gole gelado
E tome outro
Que no coração-brisa
Do igarapé do Zé
Nasce um pé de vento
Na Pedreira, sol-posto
Corre um vento irrequieto
Trazendo o som do jazz
Pro balcão
E tome um gole gelado
Que lá do igarapé do Zé
Todo dia
A essa horinha
Vem voando
O som do jazz
Pro balcão Pedra 90
Na Pedreira, ao entardecer
As meninas passeiam
Pelo canteiro da Marquês
E o vento dando
Fagueiro, serelepinho
Os moleques perdem-se
varando as cercas dos quintais
E o vento dando
Fagueiro, serelepinho
Os beijos estalam
Dos lábios infantis
Com gosto de camapu
E o vento dando
Fagueiro, serelepinho
Na memória da Pedreira
Sopra a ilusão
Que vem lá do igarapé
Do Zé
Trazendo o som do jazz
Pro balcão Pedra 90
sábado, 22 de maio de 2010
Meu violão, meu amigo
sexta-feira, 21 de maio de 2010

ENTREGA
Ela te diz
E diz quase sem querer
Sem dor
E se te trai
Não é pela cruz
Nem pela espada
(Mas pelo ódio de outrora)
Livra-te dela
Que te deseja (entregue)
Sobre a mesa
De vidro espelhado
Pergunte se ela, algum dia,
Te amou
E por quantas vezes
Será possível
O perdão
E o porquê do sangue
pedir sempre pra jorrar
Da palidez desavergonhada
De minha face
Ame-a
Enquanto meu cansaço admite
Que
De minhas vestes
Resta o lado dolorido
De teus cuidados
Escarro vermes coloridos
De meu futuro
De teu futuro
Compro cartas
Faço jogos
Traio a massa
Cresço louco
(*com ilustração emprestada do cartunista Glauco)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
eternidade
quinta-feira, 13 de maio de 2010
lançamento do meu primeiro livro. Desenho de Cristal Tobias
terça-feira, 11 de maio de 2010
um poema meu e de um poeta árcade
Além daquela ponte
Além daquele morro
Além daquele rio
E do infinito céu
Além dos profetas
Esculpidos
E das igrejas douradas
Além das pedras perfeitas
Quase homens
Além do mártir
E do poeta
Além da morte
Lírica
Além do Ouro Preto
Há uma casinha singela
E da janela
Acenando pra mim
A minha namorada
Tão bela.
(Sobre poema de Tomás Antônio Gonzaga)